
A Travessia
Sempre conduzindo a novos lugares, a Psicanálise nunca deixa o sujeito no ponto de que partiu. A travessia a que ela conduz, faz com que se visite a própria fantasia, os ideais e as identificações: terrenos por vezes encobertos, intocados, que podem não parecer importantes, mas continuam se articulando (de forma inconsciente) e produzindo efeitos para a vida quotidiana.
Nesse sentido, ouvir a própria voz é dar-se a chance de compreender a demanda essencial, de identificar a “trama” psicológica em que se está enredado; o mito pessoal que se cria para si mesmo (que interfere nos modos de pensar e agir) e observar - sobretudo interrogar - a constituição da própria subjetividade.
O método para isso está ao alcance de todos: trata-se de “recordar, repetir e elaborar” (Freud, 1914), um trabalho que não se faz sozinho, mas com a orientação de um analista, pois falar só é terapêutico quando a escuta é qualificada.
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